Os desligamentos afetaram o crescimento da Claro em 2011
O Brasil apresentou em 2011 um crescimento recorde do celular com adições líquidas de 39,3 milhões de celulares, obtido apesar de desligamentos, também recorde, de 92,2 milhões de celulares pelas operadoras.
A predominância do pré-pago e a dinâmica competitiva do mercado brasileiro estimulam a troca de chips pelo consumidor que faz pouco uso da portabilidade nesta troca. Em 2011, apenas 3,6% dos chips desativados pelas operadoras tiveram seus números portados para outra operadora.
A Claro foi a segunda operadora com mais desligamentos em 2011, fruto de uma limpeza de base em curso na operadora.
Estes desligamentos afetaram o crescimento da Claro em 2011. Ela foi a 2ª colocada em vendas (adições brutas), mas ficou em 3ª em adições líquidas por ter desligamentos superiores às demais operadoras.
Políticas rigorosas de desligamento são importantes para evitar o pagamento de Taxas de Fiscalização (Fistel) relativas a chips inativos e para não contaminar indicadores operacionais como o ARPU. O ARPU da Claro é o menor entre as operadoras brasileiras.
O problema não acontece apenas no Brasil, o Grupo América Móvil promoveu no 4T11 uma limpeza de base em suas operações, o que levou a adições líquidas negativas no trimestre de 2,3 milhões no México, 2,4 milhões na Colômbia e 152 mil no Equador.
O Churn é o indicador utilizado para medir a taxa de desligamento de celulares pelas operadoras.
A Vivo é a única entre estas quatro operadoras a apresentar um churn mensal menor ou igual a 3%, o que lhe confere uma vantagem competitiva na briga por market share.
Diante deste cenário pergunta-se:
As operadoras deveriam utilizar o mesmo critério para desligamento de acessos pré-pagos?
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