Creio que mesmo em meio à situações de aperto financeiro como vive a Telecom Itália e a Telefônica, ambas tem motivos de sobra para continuar a investir alto no país, sendo que irão diminuir o ritmo não por exclusivamente questões financeiras, mas de mercado.
A Vivo, tem a maior base de clientes, mas está próximo à estagnação por fatores tecnológicos, boa parte deles criados por usar o CDMA. Não que seja uma tecnologia ruim, mas ela depende de um concorrente, que não existe e provavelmente não existirá. Creio que ela irá diminuir o ritmo de investimento e aguardar as licenças 3G da Anatel e a partir daí, decidir qual rumo tomar.
A TIM vive mal das pernas desde que teve o problema com a Brasil Telecom. A Matriz italiana, também sofre com endividamentos e mudanças no controle acionário. Logo ela irá perder o segundo lugar para a Claro, ficará correndo por fora, caso continue no ritmo atual. A TIM já não vem investindo muito no país a um tempo, quando comparada a outras operadoras, mas se pensarmos bem, ela tem uma grande vantagem frente as outras, o fato de operar em todo país. Esta sim deveria investir pesado visto que já perdeu o mercado latino americano de vez.
Já no caso da Claro vejo cenário totalmente favorável. Está em grande expansão e logo irá ultrapassar a TIM. Como disse o seu dono, “nossa meta é trinta milhões”, acredito que se a Claro continuar neste ritmo e investir mais, não terão prejuízos e logo irá disputar com a Vivo. É provável que a compra da Telemig/Amazônia
Celular
, venha a acontecer, porém é um risco ao mesmo tempo. Pode acontecer o que ocorreu com a TIM e a Brasil Telecom, pois
em Minas Gerais
, já houve problemas jurídicos por questões acionárias.
Acredito que a Vodafone e a Deutsche Telekon possam investir no Brasil, mas não disputando novas licenças, e sim adquirindo o Grupo Telemar, afinal de contas, a Oi beira os 12 milhões, até que não seria mau negócio. Se eu fosse a Vodafone compraria a Oi, Brasil Telecom e o Grupo Amazônia/Telemig, ou até mesmo faria como a PT Telecom e a Telefônica e me aliava à Deutsche Telekon pra assumir as três menores, já daria uns 16 milhões de clientes pra começar.
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